Com o meio digital sendo um dos principais ambientes de trabalho e negócios e uma fonte de renda para diversos empreendimentos, ele também se torna vulnerável a ataques cibernéticos.
Para evitar isso, é preciso contar com as práticas de proteção como as descritas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), importantes medidas de segurança. Acompanhe o texto, saiba mais sobre o vazamento de dados e descubra como evitá-lo.
Boa Leitura!
O que é o vazamento de dados?
É um tipo de ataque cibernético, feito por hackers, que consiste na divulgação ou roubo de informações sigilosas, tanto de empresas quanto de seus funcionários e clientes.
Esses dados podem ser usados para fraudes bancárias, extorsão e outros tipos de golpes. Saiba mais sobre o vazamento de dados nesse artigo.
Segundo um relatório da Acronis, uma companhia de segurança digital, em 2022 houve um aumento de 60% dos casos desse tipo de ataque no mundo todo. Ainda de acordo com a pesquisa, o Brasil é um dos países mais afetados.
Qual é a relação da LGPD com os ataques cibernéticos?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) traz diretrizes para lidar com dados pessoais, visando a proteção da privacidade dos indivíduos. Mas, as práticas orientadas pela lei também criam um cenário de maior segurança digital, diminuindo as chances de ataques cibernéticos.
A LGPD legisla sobre o uso de informações, por empresas brasileiras ou que atuem no país. Alguns de seus princípios são a valorização da privacidade e da transparência, certificando que os titulares possam autorizar ou não a utilização de seus dados.
Já que o objetivo é mantê-los seguros, o vazamento é um sinal de falta de adequação à legislação, e pode gerar sanções legais, além dos prejuízos financeiros e reputacionais.
Entenda a importância do DPO e da adequação à LGPD
Portanto, cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados é fundamental para qualquer negócio, de todos os segmentos e tamanho. É uma maneira de oferecer respeito, privacidade e cuidado com os clientes e funcionários, além de ser necessário para evitar multas e riscos à segurança digital.
Outro ponto importante da LGPD é a figura do DPO, ou encarregado pelo tratamento de dados pessoais. As empresas deverão ter um profissional responsável por ser um canal de comunicação entre a instituição, os detentores dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Ele pode ser um colaborador ou uma pessoa jurídica terceirizada, o que chamamos de DPO as a service.
As funções do DPO incluem:
Aceitar reclamações e comunicações das pessoas físicas, prestar esclarecimentos e adotar providências;
Receber comunicações da ANPD e adotar providências;
Orientar os funcionários da instituição sobre as práticas necessárias para a proteção dos dados pessoais.
O DPO é um dos principais agentes para a adequação e cumprimento da lei dentro das organizações. Sem ele, é impossível estar 100% adequado à LGPD, exceto para empresas de micro e pequeno porte, startups e instituições sem fins lucrativos.
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